sábado, 31 de maio de 2008

ENFIM MESTRE!!!

A defesa do mestrado foi super tranquila. Agora, seguir em frente...

domingo, 25 de maio de 2008

Teatro Mágico


Conheci o Teatro Mágico através da Luana. Fiquei atraída pelo ritmo gostoso com as letras bem escritas. A cada música nova que eu conhecia, mais me apaixonava. Sexta-feira teve show deles no Circo Voador. Lá fomos nós. Entrei rapidamente e acabei perdendo as pessoas pintando o rosto. Uma pena. Queria ter pintado o meu. Mas isso não me impediu de pegar um narizinho de palhaço lá dentro.
Havia uma lojinha com os cds, dvds, livro, adesivo, camisetas da banda. Comprei um cd com 18 músicas por 5 reais. Isso mesmo, cinco reais!!
Os artistas, todos com o rosto pintado. Já no início, Fernando Anitelli, cantor e compositor de praticamente todas as belíssimas músicas, nos avisou de que não se tratava de um show, mas de um encontro em que pessoas especiais podiam celebrar a vida. Um sarau. Só um show com aquelas músicas já seria ótimo. Mas não. Havia declamação de poemas. Havia espetáculo de palhaço, malabaristas, mímicos. Havia o envolvimento da multidão, absorvida até demais. O público cantava, vibrava, declamava em voz alta os poemas junto com Fernando.
No fim, ele anunciou que todas suas músicas estavam disponíveis na internet, que ele afirmava ser o único meio democrático atualmente. E que também havia cds à venda na lojinha. Mas recomendou: "Se não tiverem dinheiro aqui, pirateiem sem culpa!"
Taí uma galera que sabe usar as tecnologias digitais pra promover um encontro do lado mais humano dos humanos. Lindo demais!

Ilha de Paquetá


Eu me lembrava muito vagamente de lá. De andar de bicicleta, cair, machucar. Poderia ter sido em qualquer cidade, em qualquer lugar. Não era. Outro dia perguntei à minha mãe se eu já estive em Paquetá. Ela respondeu que sim. Era de lá aquela imagem distante da infância.
Pegamos quase uma hora de barca e eu dormi durante o trajeto inteiro. Na chegada, a primeira coisa que quis fazer foi alugar uma bicicleta, apesar de também haver quadricliclos, pedalinhos, charretes. Fazia anos que eu não subia em uma bicicleta. Mas como quem aprende nunca esquece...
Que delícia pedalar pela orla, vendo o mar com pedras gigantes. Sentir o vento no rosto, ver os cachorros preguiçosos e as crianças soltando pipas. Melhor do que na lembrança. Preciso urgentemente de uma bicicleta e um par de patins.

domingo, 18 de maio de 2008

Medo antigo


Não é de hoje que os desentendimentos marcam minha vida. Não é de hoje esse medo de perder as pessoas que eu amo e a sensação de eterna partida...


Quando eu era criança, tinha medo de ser levada embora. Medo de ficar longe da minha família, de ficar desamparada. Acho que é o medo primeiro de toda criança. Mas eu tinha motivos. Ou, pelo menos, acreditava neles.


Desde que me entendo por gente, a pessoa "da creche" tocava a campainha de casa. Minha mãe atendia e pagava uma quantia. Era uma doação para a LBV, mas isso eu não entendia.


Um dia minha mãe foi embora. Ela foi fazer seu doutorado no Rio de Janeiro e vinha mensalmente nos visitar. Ficamos em Goiânia com meu pai.


Mas as visitas da "creche" não cessaram. Periodicamente, alguém tocava a campainha e meu pai se aborrecia. Tinha que pagar "a creche". Eu tentava entender do que se tratava. E o modo como as coisas se encaixaram na minha cabeça foi o seguinte:


"Minha mãe foi embora. Eles (nunca tive clareza de quem eram "eles", algo como o "governo" ou um poder superior) não vão nos deixar morar com meu pai. Vão nos levar embora, para a creche. Por isso meu pai tem que pagar uma taxa periodicamente e por isso ele se aborrece, pois não quer que nos levem embora."


A cada visita da "creche", eu me escondia em um canto, pensando que seria desta vez que eles me levariam. Não era. E eu respirava aliviada, mas sempre com medo da próxima vez.


Quando minha mãe voltou a morar em Goiânia, eu já tinha crescido o suficiente para entender que aquela "creche" era a LBV. E que a quantia paga não era nada mais além de doações.


Mas esse medo de ir embora, esse medo de perder as pessoas que amo... nunca passou.

sábado, 10 de maio de 2008

Mais aniversário

Nada melhor em um aniversário do que perder anos, perder maturidade, seriedade, praticidade. Voltar à infância. Hoje foi um dia gostoso. Depois de almoçar com as meninas, convenci a Iasmine e a Mariana a comprarem álbuns de figurinhas. Quando voltamos, fiquei com Iasmine colando figurinhas e completando os álbuns com informações, preenchendo os passatempos. Depois fizemos o álbum do pensionato. Idéia da Ingrid. Desenhamos os cenários, fizemos figurinhas das pensionistas. E assim passamos a tarde. Desenhando, colorindo, recortando. Nesse aniversário, reduzi vinte anos.

Aniversário!!


Fui deixando maio entrar quase sem expectativas. Com a cabeça no lugar e os pés no chão do Rio de Janeiro. Deixei meu aniversário ir chegando sem fazer planos. Não queria sofrer ao perceber que é meu aniversário e estou só aqui, longe de tanta gente.
Ao voltar do almoço, ontem, a moça da recepção me entregou um pacote. Fiquei curiosa, pois não havia chegado pelo correio. Era um presentinho e uma cartinha da Lu. Muito lindos. Fiquei emocionada. Na verdade, ela havia deixado na recepção porque eu voltaria apenas no sábado. Mas os planos mudaram e acabei recebendo o presente um dia antes.
À noite, a Euri apareceu no meu quarto pedindo um ralador, depois queria uma tesoura. Eu subi duas vezes ao quarto da Ingrid, mas havia um bilhetinho na porta dizendo que ela havia ido buscar a Iasmine. Achei essa busca muito demorada e tive que substituir o sucolé por um picolé. Depois a Euri apareceu me chamando pro quarto da Karine. Lá fui eu, inocentemente e de pijama. Quando abrimos a porta do elevador, as meninas estavam todas lá, com chapeuzinhos de Pocahontas, cantando Parabéns. Tinha balão, pirulito, língua de sogra, pipoca, cachorro-quente, brigadeiro, bolo.
Definitivamente, não estou sozinha.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Vida nem tão mansa assim


Esta é a paisagem do hotel-fazenda onde eu estava hospedada desde segunda-feira para as últimas filmagens de "Destino". O lugar é realmente lindo, mas não é uma vida tão mansa assim. Esse solzinho da foto é pura enganação. O lugar é extremamente frio. Congelante. Acordar às 4h30 pra sair às 5h15 naquele gelo também não é nada fácil. Voltei ao Rio morrendo de saudade de um calorzinho. Mas domingo estarei de volta à fazenda. Com um casaco mais grosso, claro.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Pra quem tem saudade dos anos 80...

Se tiver alguém aí com saudade da infância nos anos 80, eu tenho uma dica: colecionar figurinhas! Acabei de comprar dois álbuns: "Motos" e "Barcode Kitties". Estou à procura de pessoas para trocar figurinhas.

E pra quem quer sentir o gostinho de infância, mas tem vergonha de comer papinhas Nestlé, descobri uma alternativa. Chama-se "Fruitier", se não me engano é da Batavo. É uma sobremesa de frutinhas batidas, parecidíssima com as papinhas de infância, mas com cara de comida de adulto. Uma delícia!

domingo, 4 de maio de 2008

LIVRE!!!


Entreguei hoje as cópias impressas da dissertação. Agora é só esperar a defesa. Ufa!!