- Escolha o que você quer, mas não leve tão a sério. No final, você não tem controle do que virá. - foi o conselho que dei a um amigo, dia desses.
Parecia ser sobre a vida, mas era apenas sobre os ovos no restaurante. Sobre pedi-los fritos e receber omeletes. E vice-versa. E ainda todas as outras combinações possíveis, como ovos mexidos ou cozidos. A regra é sempre o não-cumprimento da expectativa. Que seja pedir omeletes e, surpreendentemente, receber omeletes mesmo.
A gente nunca sabe o que virá.
- Outro dia pedi um lassi e encontrei uma moeda de uma rúpia no fundo do copo. - ouvi uma mulher contar - Guardei-a para mim, afinal, deve ser uma moeda da sorte, como a do Tio Patinhas.
Não sei se ela falou realmente no Tio Patinhas, ou se essa imagem misturou-se em minha cabeça.
Mas gosto de ver assim: o inesperado como uma sorte.
O chá, sempre peço sem açúcar. Sempre vem com. Não sei quem decidiu que minha vida precisa de um pouco mais de doçura, mas aceito. Deve haver algum sentido nessa lógica torta.
Da última vez, surpreendi-me com a omelete não-pedida. Tão boa, com seus tomates e temperos. "Há mais nutrientes aí do que o previsto", alegrei-me, deixando a surpresa me nutrir.
Eu volto sempre ao mesmo restaurante, onde tenho uma mesa no cantinho. Os ovos vêm sempre errados. E são sempre bons.
Eu escolho o que quero e recebo com gratidão o que vem.
Parece ser sobre ovos, mas é sobre a vida mesmo.
Parecia ser sobre a vida, mas era apenas sobre os ovos no restaurante. Sobre pedi-los fritos e receber omeletes. E vice-versa. E ainda todas as outras combinações possíveis, como ovos mexidos ou cozidos. A regra é sempre o não-cumprimento da expectativa. Que seja pedir omeletes e, surpreendentemente, receber omeletes mesmo.
A gente nunca sabe o que virá.
- Outro dia pedi um lassi e encontrei uma moeda de uma rúpia no fundo do copo. - ouvi uma mulher contar - Guardei-a para mim, afinal, deve ser uma moeda da sorte, como a do Tio Patinhas.
Não sei se ela falou realmente no Tio Patinhas, ou se essa imagem misturou-se em minha cabeça.
Mas gosto de ver assim: o inesperado como uma sorte.
O chá, sempre peço sem açúcar. Sempre vem com. Não sei quem decidiu que minha vida precisa de um pouco mais de doçura, mas aceito. Deve haver algum sentido nessa lógica torta.
Da última vez, surpreendi-me com a omelete não-pedida. Tão boa, com seus tomates e temperos. "Há mais nutrientes aí do que o previsto", alegrei-me, deixando a surpresa me nutrir.
Eu volto sempre ao mesmo restaurante, onde tenho uma mesa no cantinho. Os ovos vêm sempre errados. E são sempre bons.
Eu escolho o que quero e recebo com gratidão o que vem.
Parece ser sobre ovos, mas é sobre a vida mesmo.
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