Completei quinze dias em Varanasi e nunca entrei em um templo.
- Qual é o templo mais bonito, que você acha que devo visitar? - perguntei ao senhor do restaurante onde sempre almoço.
- O mais bonito é aquele que fala com o seu coração. - ele respondeu - a aparência não interessa.
Pois nenhum deles havia me chamado, a não ser quando segui uma música e nem era templo o que encontrei.
Sensação que tenho desde a primeira vez que vim à Índia é essa: quando entro em um lugar fechado fico louca para sair. Quero a vida que se passa lá fora.
Mas ontem encontrei um amigo e resolvemos:
- Vamos ao Vishwanath Temple!
Também conhecido como Golden Temple, por ter a parte superior toda coberta de ouro.
Fomos. Quando se vê a fila, finalmente se entende a expressão "fila indiana". Aqui ela funciona e é quilométrica. E eles vão, pacientes e espremidos entre si, para cultuar seus deuses.
Fomos orientados a deixar todos nossos pertences em um armário, pelo qual deveríamos pagar cinquenta rúpias. Passamos pelo detector de metal, fomos revistados e entramos.
O pátio parecia outra cidade, cheio de lojinhas e gente passando. O templo, mesmo, estava protegido por outro grande muro. Procuramos a porta.
- Por aqui vocês não podem entrar!
Andamos em direção à outra porta, que parecia ser a principal. Quando fui entrar, o guarda deu um grito assustado:
- Não!!!
- Não é por aqui?
- Não-hindus não podem entrar no templo!
- Ah, tá .
E já nem tínhamos o que fazer por ali, pois não se via nada por trás daquele muro imenso. Buscamos nossos pertences e fomos andar.
Eu havia decidido que queria começar a experimentar todas as comidas de rua. Por isso, em nosso caminho, parei em uma barraca que parecia interessante. O moço amassava uns bolinhos, jogava um monte de legumes e temperos, quebrava outras coisas em cima...
Peguei um desses e fui andando e comendo.
E foi a comida mais saborosa que eu já provei no país. Vi os deuses, e eles falaram comigo.
Acho meu templo é a rua.
- Qual é o templo mais bonito, que você acha que devo visitar? - perguntei ao senhor do restaurante onde sempre almoço.
- O mais bonito é aquele que fala com o seu coração. - ele respondeu - a aparência não interessa.
Pois nenhum deles havia me chamado, a não ser quando segui uma música e nem era templo o que encontrei.
Sensação que tenho desde a primeira vez que vim à Índia é essa: quando entro em um lugar fechado fico louca para sair. Quero a vida que se passa lá fora.
Mas ontem encontrei um amigo e resolvemos:
- Vamos ao Vishwanath Temple!
Também conhecido como Golden Temple, por ter a parte superior toda coberta de ouro.
Fomos. Quando se vê a fila, finalmente se entende a expressão "fila indiana". Aqui ela funciona e é quilométrica. E eles vão, pacientes e espremidos entre si, para cultuar seus deuses.
Fomos orientados a deixar todos nossos pertences em um armário, pelo qual deveríamos pagar cinquenta rúpias. Passamos pelo detector de metal, fomos revistados e entramos.
O pátio parecia outra cidade, cheio de lojinhas e gente passando. O templo, mesmo, estava protegido por outro grande muro. Procuramos a porta.
- Por aqui vocês não podem entrar!
Andamos em direção à outra porta, que parecia ser a principal. Quando fui entrar, o guarda deu um grito assustado:
- Não!!!
- Não é por aqui?
- Não-hindus não podem entrar no templo!
- Ah, tá .
E já nem tínhamos o que fazer por ali, pois não se via nada por trás daquele muro imenso. Buscamos nossos pertences e fomos andar.
Eu havia decidido que queria começar a experimentar todas as comidas de rua. Por isso, em nosso caminho, parei em uma barraca que parecia interessante. O moço amassava uns bolinhos, jogava um monte de legumes e temperos, quebrava outras coisas em cima...
Peguei um desses e fui andando e comendo.
E foi a comida mais saborosa que eu já provei no país. Vi os deuses, e eles falaram comigo.
Acho meu templo é a rua.
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