quarta-feira, 6 de julho de 2011

Retalhos (poesia do olhar)

E fomos respondendo um ao outro com letras de músicas. O diálogo ficou longo e, quando vi, até que fez sentido. Juntei tudo num texto só, mudando apenas as pontuações:


"No balanço das ondas, eu vou: os barcos são a alegria desse lugar, toda tarde tem festa quando chegam do mar, na ilha de Lia(n) no barco de Rosa. Mas que bobagem, as rosas não falam. Ah, mas elas exalam. Devias vir para ver os meus olhos tristonhos. Seus olhos e seus olhares, milhares de tentações. Juro por Deus que a luz dos olhos meus já não pode esperar. Eu estou a lhe esperar, todo dia, toda hora, em qualquer lugar, por onde for quero ser seu par. Aonde quer que eu vá, levo você no olhar.Te ver e não te querer é improvável, é impossível. Se dizem que é impossível, eu digo "é necessário". Se dizem que estou louco, fazendo tudo ao contrário, eu digo que é preciso, eu preciso, é necessário: All you need is love, all is full of love, all around you. You stick around now it may show I don't know, I don't know. It's not hard to grow when you know that you just don't know. You dont know what I know, cause I know where we came from. It would sure be nice to be back home, where there's love and affection, get back to where you once belonged: I belong to you, you belong to me, this is our fate, I'm yours. Sou sua jura, sou sua cura pro mal do amor. Todo mundo ama um dia, todo mundo chora, um dia a gente chega e no outro vai embora. E assim chegar e partir são só dois lados da mesma viagem. Mas se ela voltar, se ela voltar que coisa linda! Que é pra acabar com esse negócio de você viver sem mim. A gente é feito pra acabar, a gente é feito pra dizer que sim. Enquanto o amor ferir, e o pranto a dor sarar, não digo “não” nem dou o “sim”. "Sim", são três letrinhas, todas bonitinhas, fáceis de dizer, ditas por você, nesse seu sim assim, sem ter fim, pra você eu digo: sim! Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria. Isso pra mim é viver. Ah, se eu pudesse te buscar sorrindo e lindo fosse o dia, como um dia foi. Ah, se eu pudesse, no fim do caminho, achar nosso barquinho e levá-lo ao mar! O mar quando quebra na praia é bonito, é bonito. O sol colorindo, é tão lindo, é tão lindo. E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo. Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo. Quando o segundo sol chegar, para realinhar as órbitas dos planetas, deixo toda dor pra trás, perdida num planeta abandonado no espaço. E os meus passos nunca mais serão iguais: Roda pela vida afora e põe pra fora esta alegria, canta que amanhece o dia pra se cantar. Gira, que essa gente aflita se agita e segue no seu passo. Mostra toda essa poesia do olhar."

7 comentários:

alicexavier@bol.com.br disse...

Belo! Coisas de Lian!

Rafael Gonzaga disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rafael Gonzaga disse...

E viva o barquinho!

W L disse...

É verdade, então, toda poesia está mesmo no olhar... Adorei sua poesia coletiva.Bjs

Robert Ramos disse...

muito bom !!

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