terça-feira, 12 de outubro de 2010

À deriva

Eu navego neste barco sem saber aonde chegar. Há dias abandonei os remos, cansei de lutar contra as tormentas e as marés. Eu sigo neste barco mesmo que o vento me leve para longe de você. Não quero antecipar os caminhos, não quero brigar com o mar. Deixo apenas que ele reflita minhas ondas, minha profundidade e imprevisibilidade. Deixo o canto às sereias, a aridez às areias. E sigo entregue e inteira, sem saber onde atracar.

8 comentários:

Mr. G disse...

vc anda lendo minha mente?

alicexavier@bol.com.br disse...

... porque navegar é preciso, viver não é preciso!

Beijoo!

Anônimo disse...

Lian, sugestão de um ótimo porto
talvez você se divirta em http://papopoetico.blogspot.com/
A poesia é necessária
Tudo de bom

Sotnas disse...

Olá Lian, tudo bem contigo?
Eu desejo sinceramente que sim.
Passei para mais uma corrida visita, li este texto e gostei demais do modo espontâneo, no entanto de pura sensibilidade.
Parabéns por lindo texto. Agradeço sua visita, desejo tudo de bom pra você e todos ao redor, grande abraço e até mais, já que tenho pretensões enormes de voltar a te visitar neste belo cantinho!

Jânia Maria disse...

Gostei muito do seu texto, suave e denso, na medida!

Namastê!

Ivan Bueno disse...

Que lindo, Lian.

Há formas de expor nossos pensamentos e "gritos internos" que são verdadeiras pérolas extraídas do âmago mais profundo de nossos anseios. Aqui uma! Adorei.

Obs:
Sempre muito bem vinda lá no meu blog, falta clicar em "Seguir", hein! (rs...) Vai, um pouco de ibope ajuda. ;c)

Beijo grande,

Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
www.eng-ivanbueno.blogspot.com

edu brito da silveira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
edu brito da silveira disse...

...!