
Fim de semana cultural na casa do Luís Renato. Pintamos quadros baseados em frases de Caio Fernando Abreu e Clarice Lispector, escutamos Maria Gadu, demos muitas risadas e conversamos longamente sobre o momento que estamos vivendo. São muitas as coincidências, os caminhos paralelos. A gente se entende se desentendendo e se desentende até pelo olhar. E aí acontece o entendimento, aquele verdadeiro. A gente não faz sentido, por isso ele é meu companheiro. A gente troca textos que nos tocam, mostra um ao outro músicas, pinturas e coisas bonitas. Ele é meu amigo-poesia, com quem o mundo é leve, bonito e não segue a lógica das coisas mundanas. "Que seja doce." E é.