terça-feira, 27 de novembro de 2007

Bolhas soltas


- Comprei na China uma blusa preta e branca com padrões geométricos. Mas nunca consegui vesti-la, porque me sinto uma ilusão de óptica, ou um desenho do Escher.



- Por cinco dias na semana me dou o direito de me declarar em férias. Os outros dois dias são o final de semana.



- Adoro digitar aquelas letrinhas para verificação, quando mandamos uma mensagem na internet. Me divirto com as palavras que formam pelas letras aleatórias. Mas esta blog às vezes forma umas palavras difíceis, estilo "fhlgstec". Aí, só conferindo letra por letra.

Que mala!

Se fazer as malas é chato e desfazer é pior ainda... imagina eu, que nem desfiz as malas de São Paulo e vou ter que fazer as de Búzios... Mas já que é por uma causa nobre... Enfim, meu blog também terá uma semaninha para descansar. E meus três leitores também! Aproveitem, que semana que vem eu volto com mais bolhas!

Não é implicância, não...

Mas falando em gordas... Lembrei uma coisa que venho planejando há anos: No dia em que eu abrir minha grife de roupas para gente gorda, o nome será "MODA BOLA". Eu achei o máximo!!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

É gorda? Que se encolha!

Hoje fiz aquela viagem horrorosa pelo Alto da Boa Vista até a Barra, para buscar meu celular na assistência. Chegando lá, descobri que ele não ficou pronto. Não basta ter perdido a viagem, na volta consegui pegar dois ônibus errados. O pior é que eu fiz certinho. Peguei ônibus que eu pego daqui pra ir até lá. Não sei como eles podem voltar com o mesmo número e ir para destinos diferentes. Muito esquisito. O segundo ônibus, ainda por cima, estava cheio. Quando resolvi descer, havia um monte de gordas obstruindo a passagem. E não se ajeitavam nem um pouquinho pra me facilitar. Eu tinha que passar me apertando naquelas bundonas. Pôxa, fazer o que se é gorda? Mas pelo menos dê uma encolhidinha, né?

domingo, 25 de novembro de 2007

Cozinha


Hoje baixou a mestre-cuca. Fiz um frango ao curry delicioso com chutney de manga. O melhor que já fiz. Usei o curry indiano que comprei em São Paulo. E pro chutney, deixei a preguiça de lado e não usei liquidificador. Quer dizer, o motivo não foi bem esse. É que não tenho liquidificador mesmo. Mas deu certo. Agora vou ter que comê-lo hoje, amanhã, depois de amanhã...

sábado, 24 de novembro de 2007

Novo blog

Criei um novo blog, com uma proposta diferente deste, para não misturar as coisas. É um blog para postar apenas poemas, letras, textos, frases, enfim, coisas dos outros. Mas, por ser uma seleção minha, de uma forma ou de outra fala de mim.
A quem interessar:

http://www.liancita.blogspot.com

Funcionou!

Descasquei uma laranja inteira com meu novo descascador!

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Um dia a mais...

Hoje tive mais uma aulinha de chinês com a Sra. Elizabeth. Consegui decorar o texto e ficamos trabalhando pra pronúncia não parecer de brasileira. Foi divertido. Quando voltei, a internet parou de funcionar e o homem veio consertar. Fui caminhar com a Euri. Hoje foi uma caminhada light, voltando ao ritmo. Ficamos conversando e rindo das novidades. Depois tomamos o coco do simpático.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Revisão de teoria


Com novos dados em mão, agora preciso repensar minha teoria dos três estômagos. Quem convive um mínimo comigo conhece a teoria: Nós temos três estômagos diferentes, um para comida salgada, um para sobremesa e um para sorvete. Por isso, não importa o quanto comamos e nos sintamos cheios, sempre há espaço para a sobremesa. Após a sobremesa, mesmo satisfeitos, ainda há espaço para sorvete. São compartimentos separados e reservados, ou seja: três estômagos diferentes.
Mas agora entra em questão um novo elemento. Durante meu período de intensas pesquisas alimentares em São Paulo, percebi que a teoria precisa ser repensada para o caso do chá. Cabe sempre. Apesar de todos os tipos de comida e até de todas as xícaras de chá. Não posso nem dizer que há um compartimento para o chá, pois não há limites para ele.
Minha teoria entrou em xeque. Se alguém tiver alguma resposta, aceito contribuições.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Em nome de minha saúde mental...

"VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA"...

Aula de chinês

Tive aula de chinês com a Sra. Elizabeth, mãe do Chao. Muito simpática. Ficamos lendo minhas falas. As expressões com que eu já tinha familiaridade foram fáceis, o problema eram aquelas que eu não conhecia. Gravei-a falando, pois assim poderei praticar em casa. Combinamos de, na próxima aula, semana que vem, eu ter as falas de cor. Aí poderemos já praticar com a emoção. Vou ter que ensaiar muito para conseguir convencer como uma chinesa verdadeira.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Parece piada, mas não é...


Pergunta: Qual o cúmulo da revolta?
Resposta: Morar sozinho e fugir de casa.
É piada. Mas não é. Não é que estou assim? Fugindo de casa. Fugindo de mim.
Voltei para meus compromissos, mas de trouxa pronta para fugir novamente.

Eu até que tento...


No início, eu resisti muito até comprar meu primeiro aparelho celular. E só comprei porque pensei: "se eu não quiser, é só não atender"! Pois bem. Para que ele não me incomodasse com seu barulho irritante, desliguei o som e deixei-o apenas vibrar. Resultado: eu nunca escutava uma ligação. Quando via, havia inúmeras chamadas não atendidas. E todo mundo me cobrava por isso. Briguei, entrei em crise, fiquei de mal do tal do aparelho... Várias vezes desejei jogá-lo contra a parede.
Quando vim morar no Rio, meu celular tornou-se mais inútil ainda. Como vivo sem crédito, não podia nem mesmo responder chamadas, já que é cobrada uma taxa de deslocamento. Ele passou a funcionar apenas como relógio.
Um ano depois, decidi comprar um aparelho "carioca". Gostei dele. Coloquei uma foto linda como papel de parede e escolhi uma música que sempre me deixa alegre como toque. O problema é que era um amor não correspondido. Ele funcionava apenas quando queria. E parava de funcionar também quando bem entendia. Por um lado, era sábio, porque interrompia as mais acaloradas brigas. Por outro lado me fez perder alguns trabalhos.
Quando a situação ficou insustentável, decidi levá-lo à assistência técnica e comprar um outro aparelho. Fui rapidamente à Casa e Video e escolhi um aparelho barato, pequeno e quadradinho. Depois de pagar, ao receber o pacote, vi que a caixa tinha estampa dos Rebeldes. Depois percebi que também há foto do grupo e estampa no próprio celular. E adivinha qual é o toque? Pois é. Não é que o danado é verdadeiramente rebelde? Esconde as mensagens de voz e de imagens. Muitas vezes não consigo saber quem me ligou. Vive procurando sinal e, a cada vez que faz isso, soa um apito irritante. Eu até que queria ficar com ele mais por perto, mas por conta do tal apito, ele vive de castigo no meu quarto. Quando volto, há mensagens de voz que não consigo ouvir e nem saber a proveniência.
Parece castigo. Eu sei que durante muito tempo fui avessa a celular. Mas agora, pôxa, eu bem que tento...

Ainda falta descobrir...

Agora que já sei um pouco do mistério do homem do Nandemoya, resta descobrir o mistério do homem do Flamboyant, em Goiânia. É um homem que é igualzinho aqueles bonequinhos de meninos. É alto, loiro e sempre usa roupa comprida e camuflada, com bota, como os bonecos de guerra. E VIVE no Flamboyant. Alguém tem uma dica?

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Origami secreto


Este é o presentinho que fiz para meu "origami secreto". Faltam ainda os enfeitinhos para colocar na árvore. Vai ser a parte mais difícil, porque terão que ser bem pequenininhos.

Mais bolhinhas paulistanas


De volta ao Rio. A viagem foi cansativa. Costumo fazê-la tranquilamente à noite. É apenas o tempo de dormir e acordar. Mas à tarde as horas não passam. As duas revistas femininas, a revista de palavras cruzadas, o churrasquinho com queijo no pão e as comidinhas que recebemos não conseguiram me entreter. Pior: só me enjoaram. Ainda por cima sentei perto do banheiro. O cheiro é nojento.
Enfim, vou soltar outras bolhinhas de São Paulo, que não pude soltar no período em que estava lá, porque estava quase desconectada e desblogada:
Terça-feira foi minha reunião com a editora. São boas as perspectivas. A editora ficou muito interessada no projeto. Disse que só precisa ver com a diretoria questões de custo e de calendário. Agora é torcer e aguardar a resposta!
Assisti vários videos antigos da família. Tem meu pai na neve. Tem a Priscilla na época em que morava nos EUA. Tem aniversário da Hannah de 5 anos. Tem Thiago gritando com boca de hipopótamo. Tem Marina e Matt em São Paulo. Tem eu e Julia no aniversário de um aninho da Melissa.
Outro dia eu estava no shopping Santa Cruz, olhando as vitrines, quando um casal de velhinhos entra na minha frente. Faço o desvio e continuo andando. Um tempo depois sou abordada pela senhorinha. Ela pergunta se meu nome é Laura. Respondo que não. Ela me explica que o neto dela está namorando uma garota nissei, que, de acordo com a descrição dele, se veste como eu, é miudinha e freqüenta aquele lugar. Quando ela me viu, pensou que fosse eu. Não sou. Acho graça da senhora que caça a neta-nora no shopping. Deve ser a primeira namoradinha do neto adolescente. Avó curiosa. E simpática, também. Me lembra a Dona Ângela.

O mistério do homem do Nandemoya

Eu estava na feira de antiguidades no Masp e vi um homem que não me era estranho. Tentei lembrar de onde ele era, até lembrar que há anos que eu sempre o vejo no Nandemoya, restaurante da Liberdade. É difícil não reparar nele. Grandão, com jaqueta e acessórios estilo motoqueiro, careca na parte de cima da cabeça e cabeludo, com cabelos bem negros na parte de baixo. Uma figura! Pois comecei a desvendar o homem... descobri que trabalha com antiguidades! Olhando assim, ninguém diria...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Bolhinhas paulistanas

Quanto mais fico com minha família e meus priminhos, mais percebo o quanto eles me fazem falta.

Bom fugir um pouco do Rio e entrar na Bolha-São Paulo. Tanta coisa que me prendia e que eu considerava importante simplesmente fica pequena.

Ontem eu e a Hannah decidimos cozinhar um jantar-surpresa. A Pri foi nossa assistente e ajudou a raspar a panela de sobremesa. Fizemos frango ao curry, salada, arroz, berinjela refogada e paglia italiana.

No outro dia o Thiago e a Hannah vieram dormir comigo. Fiquei conversando com a Hannah, ela dormiu. Depois fiquei até de madrugada conversando com o Thiago.

Quando eu estava com a Hannah na Paulista, um homem passou por mim e falou: "Oi, Lian". Depois ele acenou e eu fiquei olhando sem entender nada. Nunca vi mais gordo.

Fiz uma aposta com o Thiago na sorveteria Alaska. Eu apostei que o nome de um pedido era sorvelanche. Ele apostou que era sorlanche. Perdi. A prenda era um minuto de cócegas.

No McDonalds a Hannah pediu uma batata média. O atendente perguntou: "Batata média pequena, média ou grande?" Fiquei rindo da cara dele.

A tia Stella perguntou no camelô se tinha "Kill Bill". O homem respondeu: "Não, mas tem Pinguim"!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Que gracinha!

A Erika publicou no blog cultural dela com o Rodrigo meu texto sobre a Mangueira. E consertou à la Jornalista as coisas que nunca aprendi: acrescentou lid, sub-lid, ou uma dessas coisas. Pra quem quiser olhar: www.pluralblog.blogspot.com . Pra quem não sabe, a Erika é também minha assistente computacional, hehe!

Horóscopo 2

Incrível. Pra mim até "sorte do dia" do orkut se aplica! Pois não é que minha sorte de hoje diz: "Você viajará para muito longe"! Está certo que São Paulo não é tão longe assim, não vamos exagerar. Uma "sorte do dia" que já se repetiu foi: "Você sempre terá sorte nas questões pessoais". Eu sempre acreditei nisso! Pelo menos, sempre tive até agora. E no outro dia disse que eu ia escapar por pouco de um problema muito sério. Não sei que problema foi esse, mas devo ter escapado, né?

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Horóscopo


Recebi um horóscopo da Euri que ela jura que se aplica. Eis o do meu signo (Touro), comentado por mim:


O Resistente - verdade.


Que encanta, mas agressivo - acho que sim.


Pode parecer enfadonho, mas não são - não acho que seja enfadonha, mas nem vou insistir, senão alguém ainda pensa: "coitada, nem se toca..."


Trabalhadores duros - ãhn?!!! Tá falando de mim ?!! De acordo com a Euri, é uma parte minha não assumida. Então tá. Digamos que sou trabalhadora duríssima, mas me contenho...


Amável - pode ser.


Forte, tem resistência - sim.


Seres sólidos e estáveis e seguros dos modos deles/delas - segura dos meus modos, sim.


Não procuram atalhos - eu procuro.


Orgulhosos da beleza deles/delas - sem querer ser metida...


Pacientes e seguros - paciente? de primeira eu diria que não, mas considerando tudo que passo, sou paciente, sim, e muito!


Fazem grandes amigos e dão bons conselhos - verdade. Por isso ouçam meus conselhos!


Bom coração - claro (e quem diria que não?)!


Amam profundamente - apaixonados - sim, mas tento me conter.


Expressam-se emocionalmente - antigamente seria verdade pura. Hoje já nem sei.


Propenso a temperamento- acessos de raiva ferozes - só um pouquinho...


Determinado - sim.


Cedem aos seus desejos frequentemente - eu cedo ou os outros cedem? de qualquer jeito, acho que ambos são verdadeiros...


Muito generoso - verdade.

Mistério resolvido

Toda vez que eu largava o celular e saía, lá aparecia ele com uma ligação misteriosa de São Paulo. Durante semanas. Quando eu retornava, dizia que o número não recebia chamadas. E eu super preocupada, pensando que podia ser fulano. O fulano da vez era o editor com quem eu estava em contato. Hoje recebi a tal ligação misteriosa e consegui atender! E era de cartão de crédito!!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Qual é meu número mesmo?

Inexplicavelmente passei o final de semana inteiro sem saber meu número de celular. Pensava, pensava, e nada de lembrar. Branco total! Hoje fui recarregá-lo no caixa do Banco do Brasil e subitamente lembrei!

Acalmando...

Combinamos um rodízio de pizza pra daqui a pouco. Pizza acalma qualquer um. Rodízio então...

Na pior das hipóteses... Se eu acabar aqui no feriado, pelo menos tem show do Luiz Melodia no dia 20.

Sampa, show, filmagens, editora. E o mestrado? Aff, pensa que vou pra Sampa pra quê? Por pura dedicação ao mestrado! Afinal, onde você acha que vou comprar os livros?

Dia errado

Quem é o deus responsável pelo calendário mesmo? Alguma coisa está errada. Hoje é um delicioso dia de domingo. O problema é que é segunda. Saí de casa pra palestra do Derrick De Kerckhove, na Biblioteca Nacional. Vi que caía uma chuvinha, mas, cabeça dura que sou, me recusei a sair agasalhada depois de passar calor por tantos dias. Resultado óbvio: morri de frio durante a palestra inteira. E olha que foi muito interessante. Mesmo assim eu não conseguia parar de pensar em filme, sofá, cobertor, companhia e chocolate quente, combinação perfeita para dias como este. De domingo, claro.

Lembrei de uma carta que a Júlia me escreveu em 2002 (é, Júlia, eu decoro, sim), falando pra criarmos um calendário novo. Novos deuses e novos feriados. Eu concordo. E decretaria que segunda-feira é feriado!

domingo, 4 de novembro de 2007

Tem dias em que troco o texto do "quem sou eu" do perfil do meu orkut duas ou três vezes. Mas quem disse que tenho que ser a mesma durante o dia inteiro?

Hoje a Luana trouxe pirulitos de chupetinha para nós. Gosto de infância.

Como combinado com São Pedro, hoje choveu. Ventinho bom. E não acabou a energia, ainda bem.

Outros olhares


Gosto de um olhar fresco sobre cada coisa. Esse construir o outro que primeiro perpassa toda nossa subjetividade. Gosto de me divertir e de me intrigar tentando enxergar visões alheias. E tentando mostrar ao outro aquela que é minha. Como quando brincamos de conversar com alguém de cabeça pra braixo. E o queixo vira nariz. E a boca adquire uma forma estranha. Como um ogro. E gargalhamos. E nos assustamos. E nos surpreendemos. Aprendi essa brincadeira com minha irmã. E ensinei a tantas outras pessoas. Um outro ângulo.
Criança é um ótimo exercício pra isso. Quando eu dava aula para elas, por exemplo, e ensinava vocabulários como tall, short, old, young, na hora de praticar e de me descreverem, elas costumavam me descrever como tall e old! A outra garotinha que conheci na Bienal, e que se tornou minha amiga, olhou pra minha cara e soltou que eu me parecia com a Sininho. É, tirando o pequeno detalhe de ela ter um rosto completamente diferente, ser loira e de cabelos bem curtinhos, talvez eu me pareça mesmo... No tamanho. Ou no branco dos olhos. Mas o interessante é que ela viu algo ali. E o que ela viu era totalmente subjetivo, passava pelo que ela era, muito antes de passar por mim.
Faz um tempo que a Euri ri dos meus comentários, porque algumas vezes são opostos dos pontos de vista das outras garotas da conversa. Enquanto elas comentavam que não sabiam como a Deborah Secco foi namorar o Falcão, eu pensava no porquê de ele ficar com ela. E quando assistíamos a um programa apresentado por uma modelo do tipo loira, alta, com rosto de nada, e comentaram que ela era casada com o Seal, eu me perguntei o que ele havia visto nela, enquanto o comentário geral era o oposto. Mas quando o assunto foi Marcos Frota e Carolina Dieckman ( acha que um bando de mulheres juntas conversam sobre o quê?), já tranquilizei-as de antemão. Não, não vou perguntar o que ele viu na Carolina Dieckman, né, aí já seria demais...
Ah, Julia, e eu sei, sim, quem é Carolina Dieckman, viu?

sábado, 3 de novembro de 2007

Um dia perfeito


Eu mereço, depois de tantas coisas, ter um dia assim: perfeito do início ao fim. De bem com São Pedro, também. Passei o dia na praia com as meninas. O céu azul, sol brilhando, mar calmo, propício a longos banhos. Queijo coalho, água de coco, dois sucolés, um de mousse de maracujá e um de coco. Eu já tenho história com os tais dos sucolés. Conto outro dia. Fim de tarde fresquinho, volta pra casa, banho gelado... Assim que entrei no banho, escutei o barulho de chuva grossa e montes de trovoadas. Pensei que o podrão já não iria rolar. Mas não. Saí do banheiro e já não havia mais chuva. Fomos primeiro sacar dinheiro e depois buscar o podrão. Fui atendida pelo baixinho, que capricha. Só gosto de ser atendida por ele, que enche de molho, bem como eu gosto. Assistimos um pouco de TV e depois fomos pro ensaio de escola de samba na Mangueira. PERFEITO! Amei demais! A agitação, o clima, a cordialidade das pessoas, os passistas, as criancinhas sambando... lindo, lindo, lindo. Semana que vem eu volto!!
"Mandou me chamar, eu vou
Pra Recife festejar
Alegria no olhar eu vejo
É frevo, é frevo, é frevo."

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Bate-papo rendeu...

Depois da caminhada e da água de coco, tomei meu banho e fui com as meninas (Luana, Priscila e Suzana) ao McDonalds. Queria o McLanche Feliz do pinguim gorducho, mas não tinha mais. Acabei escolhendo um bichinho que não sei o que é, mas pega onda girando, bem legal. Voltamos e resolvemos fazer nossa aulinha de Francês. Percebi que preciso retomar a prática. Tenho muitos brancos, esqueço vocabulário, conjugações. Acabei passando muito tempo sem contato com a língua. Quando apagaram as luzes da sala de estudos, fomos para o sofá e ficamos batendo papo, só em francês. Depois mudamos para inglês. Depois, português. E já combinamos grupo de estudos de todas as línguas possíveis, italiano, grego, latim. O bate-papo rendeu bastante, conversamos muito sobre filosofia. A Suzana gosta dos antigos (Sócrates, Platão) e ela conheceu o Wagner, que foi meu professor de Lógica. Deu pra trocar muita idéia. A Priscila trouxe biscoito e laranja. Passamos para poesia, recitamos as nossas e de outros, conversamos sobre nossos gostos literários, a Su falando de Marcel Proust e eu falando de Lispector. A Euri apareceu no meio da conversa, mas estava morta de sono e foi dormir. A Priscila fazendo suas piadas e ainda por cima encerrou a noite falando de mucosa anal. É nisso que dá juntar uma comunicadora, uma filósofa e uma médica. Aí vi que já era hora de voltar pro quarto e pensar em dormir. Aquele passarinho chato já tinha começado a cantar. O dia já estava claro. Os mosquitos da noite estavam indo embora e já ia começar o turno dos mosquitos da dengue. Uma última palavrinha aqui, que já são quase sete da manhã, apesar de esse blog não saber olhar as horas. Coitado.