Eu consultei mapas, tracei rotas, planejei fugir. Até fiz minhas pequenas fugas, Jacarepaguá, Praia Vermelha. Eu retornava sem saber se voltara por inteiro. Chorei minhas perdas debaixo do chuveiro. Tive surtos de ira, de nostalgia, de impaciência, de alegria. Amei e desamei pessoas que eu amo. Desconheci os rostos conhecidos. Chovi e fiz sol. E vou deixando, assim, vida se renovar para aguardar a primavera.
6 comentários:
disse num poema que escrevi a tempo, que diante de tanta tristeza, não saberia se primaveria novamente, e estou aqui...
flores como vc não morrem nunca, pois são reinventadas em seu devido tempo. Não podemos viver só da beleza da vida, para sabermos dar o devido valor a ela.
bjs
E que a primavera traga flores para o seu coração!
Cais novembro logo!!
QUE COISA LINDA!
E eu adoro ler você, sempre. Seus textos fazem parte de um olhar sensível e mágico, que poucos possuem.
Muito bom ler seu blog .Você é delicada,exótica e impregnada de aroma agradável.Dá vontade de te guardar em uma caixinha e carregar perto do coração...
giancarlog
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