Mas talvez a salvação esteja na linguagem... A partir do momento em que se nomeiam as coisas, elas passam a existir. Então essa falta de que me queixo, no fundo, é um medo de pronunciar tais palavras, o medo de sua realidade. Há um vocabulário aprisionado em mim. Há um mundo inquieto por existir... Se ao menos eu ousasse nomeá-lo.
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