E em pouco tempo eu me assumi assim: mãe. Respirando devagar para não atrapalhá-la em seu sono. Deitando no chão para aproximá-la da terra e dos formigueiros sem tirá-la da segurança do colo. Dando-lhe mamadeira à força e tomando suas dores. Criando teorias sobre sua psicologia infantil tamanduá. Fazendo pactos com ela, pedindo-lhe que sobrevivesse, que crescesse forte e que um dia tivesse filhos. Vivendo esse paradoxo de mãe: a dor e a alegria de ter filhos para soltá-los no mundo.
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