Já no aeroporto o funcionário perguntou: "Vocês portam algum objeto cortante, como tesoura, faca, pinça...?" Como assim? Pinça??!! Quando preparei a mala, eu até pensei bem se poderia levar a pinça na bolsa, mas acabei concluindo que teria que cutucar muito para cortar alguém com aquilo. Mas, já que nao podia, nao podia, ok... No fim das contas foi até boa a precauçao, pois era bom manter a Carol, amiga que me acompanhava, longe de qualquer arma em potencial. Já no balcao de embarque ela me avisou que tinha pavor de aviao e que desta vez eu a veria histérica. Entao eu nunca a havia visto histérica? Seria a primeira vez? Ok, fiquei com medo. Quando o aviao decolou, ela comecou a ficar vermelha e orar. Eu quis entoar o mantra que usávamos no "Livro Tibetano dos Mortos", mas ela nao gostou nada da ideia.
Chegamos no frio de Buenos Aires e fomos recebidas na casa de um argentino hippie muito gente boa. Fizemos um pacto, obedecendo às regras do manual, de que só falaríamos espanhol. Passamos por vários momentos hilários, incluindo uma longa discussao filosófico-sociológico-existencial com argentinos. Como mandam as regras de etiqueta, discutimos também religiao, futebol e política. Acabamos concluindo que espermatozoide é o cachorro do sapo. E, no fim de tudo, resolvemos sair e é claro que quem tinha de dirigir era a pessoa mais bêbada da mesa. Depois de entrar na contramao fomos parados por um carro de polícia e me parece que o problema foi resolvido à moda brasileira.
Tivemos altas crises de riso, especialmente ao ver a placa, no ônibus, dizendo que era proibido fumar e "salivar"! Conheci um bassehound com cara e pelagem de pastor alemao, criamos uma gramática castelhana, várias regras para o manual, um milhao de teorias. Enfim, esta está sendo uma viagem que, no mínimo, vai render boas histórias para contar. Aguardem!
Chegamos no frio de Buenos Aires e fomos recebidas na casa de um argentino hippie muito gente boa. Fizemos um pacto, obedecendo às regras do manual, de que só falaríamos espanhol. Passamos por vários momentos hilários, incluindo uma longa discussao filosófico-sociológico-existencial com argentinos. Como mandam as regras de etiqueta, discutimos também religiao, futebol e política. Acabamos concluindo que espermatozoide é o cachorro do sapo. E, no fim de tudo, resolvemos sair e é claro que quem tinha de dirigir era a pessoa mais bêbada da mesa. Depois de entrar na contramao fomos parados por um carro de polícia e me parece que o problema foi resolvido à moda brasileira.
Tivemos altas crises de riso, especialmente ao ver a placa, no ônibus, dizendo que era proibido fumar e "salivar"! Conheci um bassehound com cara e pelagem de pastor alemao, criamos uma gramática castelhana, várias regras para o manual, um milhao de teorias. Enfim, esta está sendo uma viagem que, no mínimo, vai render boas histórias para contar. Aguardem!
Um comentário:
Eba! Vou adorar ler essas histórias por aqui. Aliás, só as de hoje já devem ter valido a viagem. Aproveita muito aí! Beijinhos!
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