quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Mais coisas da vida e da morte
Lembrei de outro ocorrido, que ficou fora do meu texto: minha cachorrinha dos Estados Unidos. Eram duas, a Brandy e a Mackenzie. A primeira parecia uma cocker spaniel, mas era vira-lata. A segunda era uma vira-lata pequenininha, com cara de vira-lata mesmo. Pois ela, a Mackenzie, pegou parvovirose e ficou adoentada. Ficava suada, fraquinha e vomitava. Para que ela não subisse (e vomitasse) nas camas, a prendíamos na área na hora de dormir. Era colocada uma tábua para obstruir a passagem. Não é que no dia em que ela morreu, ela amanheceu na minha cama? Havia dado um jeito de pular aquela tábua, grande demais para ela, mesmo estando fraquinha. Não queria morrer sozinha. Apareceu na minha cama, dormindo a meu lado. A Brandy, a outra cachorra que sobrou, entrou em depressão. Ia todas as tardes ao quintal e ficava parada exatamente no ponto onde a pequenininha fora enterrada.
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