Estou em Goiânia!!!! E pra quem estiver aqui também, convido para a exposição do meu pai, na próxima terça-feira, às 20h!
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
"Destino" compacto
domingo, 24 de agosto de 2008
Os altos
Entre os altos e baixos desta semana, só vou falar dos altos... A primeira grande coisa foi encontrar a Georgia e o Leo. Combinamos de almoçar no Chaika e depois ainda fomos comer um docinho na Confeitaria Colombo. Uma delícia encontrar essa amiga (está bem, o docinho também estava um delícia), colocar as novidades em dia... No sábado nos vimos novamente, desta vez em Nilópolis. Finalmente conheci meu sobrinho lindo, fiquei encantada. Ainda por cima, ele é exatamente como eu havia previsto que seria. Estou ansiosa para encontrá-lo novamente em Goiânia. É, vou conseguir passar uns diazinhos na minha cidade na próxima semana. Mais tarde fomos assistir à peça da minha professora, "Sub: Werther", baseada em "Os sofrimentos do jovem Werther", de Goethe. Hoje continuamos a maratona e fomos ao Canecão, assistir o "Circo acrobático da China". Fiquei maravilhada. Não dá pra descrever, é surpreendente. Por fim, assisti a "Descoberta das Américas", também magnífico. Pra passar inveja na Érika e fazê-la voltar pro Rio!!
domingo, 17 de agosto de 2008
Dia de sol
Neste final de semana, como a Lê tinha que estudar, São Pedro mandou um solzão. Ele apenas não contava que mudássemos de planos... Resolvemos ir à praia, estudar sentindo o ventinho e o cheirinho do mar, debaixo de um guarda-sol, tomando água de coco. Bem melhor. O único inconveniente foi ter molhado o livro de ciências dela. Mas como a matéria era "Água", decidimos, depois de estudar a teoria, conferir tudo na prática. Entramos no mar e aprendemos a importância da água na nossa vida. Foi delicioso. A Lê ainda levou uns caixotes e tentava me levar junto para onde as ondas quebravam. Mas eu não ia e tinha que socorrê-la toda hora que ela aparecia cega da água do mar nos olhos.
Tomamos o famoso sucolé, um de maracujá e outro de morango... Na verdade, nem consegui tomar o meu, porque a Lê roubou os dois (a foto está de prova)*! No caminho de volta, ainda vimos uma cena suuuper legal. Uma mulher linda, bem-vestida, com cara de rica fresca, ao passar por uma tentativa de furto, gritando com um garoto: "Eu te encho de porrada!!!!" Super poderosa! Enfim, tivemos um ótimo dia!
*Na verdade, a Lê não roubou meu sucolé... os dois acabaram sobrando é pra mim. Eu, claro, como sou muito altruísta, fiz o sacrifício de tomá-los.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Retomando...
Agora que finalmente tirei um tempinho para meu blog, vou falar das coisas que fiz nos últimos dias. No sábado eu escrevi que iria para a praia no dia seguinte. Pois bem, fomos. O dia amanheceu nublado e chuvoso. Mas, como decidi que queria ir a Grumari e pronto, lá fomos nós. Não preciso dizer que éramos as únicas almas vivas do local. Durante o caminho inteiro eu tive esperança de que "mais pra lá da estrada" estaria um lindo dia aberto. Não estava. O que fazer? Tiramos fotos "cult", fotos correndo, fotos pulando, balançando o cabelo, subindo na casinha. Voltamos para casa, jogamos War e mais tarde fomos ao teatro. Na manhã seguinte a Marina foi embora. E adivinha? Abriu um lindo dia ensolarado!
A outra novidade da semana foi o início das aulas na CAL. Adorei! Tive aula de corpo, de interpretação, de voz, de canto e de história do teatro. Gostei muito de todas as professoras, e a turma também parece ser bem bacana.
Ah, a Júlia defendeu ontem o mestrado dela! Como eu já previa, a defesa foi um sucesso. Pena eu não poder estar lá para assistir...
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Semana de aulas
Esta semana começaram minhas aulas na CAL. Estou amando!!!! As professoras são ótimas e estou bem empolgada.
sábado, 9 de agosto de 2008
Passeios
Esta semana tem sido meio corrida, com a presença da Marina aqui no Rio. Estamos aproveitando como podemos para passearmos. Fomos visitar as igrejas, Santa Teresa, o Jardim Botânico, a Ilha Fiscal, etc. Descobrimos restaurantes maravilhosos e também comemos naqueles fast-foods básicos que amamos: KFC e Outback, este último com as meninas do pensionato, um clássico entre nós. Hoje fomos com ela ao congresso de veterinária e ficamos encantadas com os gatos lindos em exposição. Depois fomos ao concerto de violoncelo. Amanhã vamos à praia e, de acordo com a Ingrid, temos que colocar sal na janela para atrair o sol, que nessa semana ainda não apareceu.
sábado, 2 de agosto de 2008
Museu de Imagens do Inconsciente
Ontem planejamos ir de manhãzinha ao Museu de Imagens do Inconsciente, laaaaaaaaá no Engenho de Dentro. Confesso: não conseguimos acordar. Então, só depois do almoço lá fomos nós, Rio de Janeiro afora procurar o tal museu. Eu com um monte de mapas na mão. Não ajudei muito. Por duas vezes passamos nas ruas do museu e eu, sem saber, não conseguia nem encontrá-las no mapa. Depois de algumas voltas, chegamos.
Desde que me mudei para o Rio, morro de vontade de conhecer o lugar. Na verdade meu interesse pela Nise da Silveira vem desde o início da década de 90, quando li uma entrevista dela na Marie Claire. Pra quem não sabe, a Nise foi uma das psiquiatras que encabeçaram o movimento anti-psiquiatria no Brasil. Inconformada com os métodos tradicionais dos hospitais psiquiátricos, como os choques e a lobotomia, Nise se voltou para um tratamento através de um olhar mais humano, das artes, do contato com animais de estimação. Era através de expressões artísticas que os esquizofrêncios estabeleciam relações entre o mundo externo e aquele outro, interno.
As obras pintadas pelos internos são impressionantes, tanto como manifestações estéticas, como por conter intrigantes questões não só para a psiquiatria, mas para tudo aquilo que tange o ser humano. Seguidora de Jung, Nise aponta relações entre as telas pintadas pelos pacientes, suas histórias pessoais e mitos com que esses artistas nunca tiveram contato, mas retratavam fielmente. Adelina Gomes era uma das internas do hospital, cuja obra é hoje amplamente reconhecida e estudada. Sua mãe era extremamente controladora, e Adelina acabava abrindo mão de seus desejos para satisfazer aos maternos. Certa vez, apaixonou-se por um rapaz, mas a mãe proibiu o namoro. Adelina acabou cedendo, mas foi ficando triste, calada. Um dia, em um surto, estrangulou o próprio gato. Foi internada no mesmo dia. Um tema comum na pintura de Adelina é a mulher transmutada em flor. Inúmeras telas com mulheres-flores foram pintadas por ela. Adelina não conhecia o mito de Dafne, segundo o qual a ninfa, fugindo do amor de Apolo, acaba por ser transformada em um loureiro. São inúmeros os exemplos semelhantes, em que artistas retratam mitos análogos à própria história, sem ao menos terem conhecimento deles. Nise se apóia em Jung para explicar as "coincidências" com os arquétipos coletivos.
Não bastasse a visita ao museu ser uma experiência única, ainda fomos privilegiados, ao nos abrirem portas usualmente fechadas aos outros visitantes. Entramos em salas e salas que continham o acervo guardado do museu. Um acervo imenso, que merece atenção e estudo. Porém é preciso ressaltar que muitas das obras ali não podem ser vistas apenas como material terapêutico, ou "arte de loucos". São materiais reconhecidamente denominados obra de arte. Emydgio de Barros, um dos internos e artistas, por exemplo, foi chamado por Ferreira Gullar de gênio. Ainda por cima encontrei o livro que eu procurava há tempos, "Imagens do Inconsciente", já esgotado. Está certo, o exemplar-raridade que estava lá no museu à minha espera está em francês. Parte da pequena edição que fizeram na exposição da França. Tudo bem, além de ler sobre esse assunto interessantíssimo, ainda pratico meu francês, já bem enferrujadinho, por sinal.
Desde que me mudei para o Rio, morro de vontade de conhecer o lugar. Na verdade meu interesse pela Nise da Silveira vem desde o início da década de 90, quando li uma entrevista dela na Marie Claire. Pra quem não sabe, a Nise foi uma das psiquiatras que encabeçaram o movimento anti-psiquiatria no Brasil. Inconformada com os métodos tradicionais dos hospitais psiquiátricos, como os choques e a lobotomia, Nise se voltou para um tratamento através de um olhar mais humano, das artes, do contato com animais de estimação. Era através de expressões artísticas que os esquizofrêncios estabeleciam relações entre o mundo externo e aquele outro, interno.
As obras pintadas pelos internos são impressionantes, tanto como manifestações estéticas, como por conter intrigantes questões não só para a psiquiatria, mas para tudo aquilo que tange o ser humano. Seguidora de Jung, Nise aponta relações entre as telas pintadas pelos pacientes, suas histórias pessoais e mitos com que esses artistas nunca tiveram contato, mas retratavam fielmente. Adelina Gomes era uma das internas do hospital, cuja obra é hoje amplamente reconhecida e estudada. Sua mãe era extremamente controladora, e Adelina acabava abrindo mão de seus desejos para satisfazer aos maternos. Certa vez, apaixonou-se por um rapaz, mas a mãe proibiu o namoro. Adelina acabou cedendo, mas foi ficando triste, calada. Um dia, em um surto, estrangulou o próprio gato. Foi internada no mesmo dia. Um tema comum na pintura de Adelina é a mulher transmutada em flor. Inúmeras telas com mulheres-flores foram pintadas por ela. Adelina não conhecia o mito de Dafne, segundo o qual a ninfa, fugindo do amor de Apolo, acaba por ser transformada em um loureiro. São inúmeros os exemplos semelhantes, em que artistas retratam mitos análogos à própria história, sem ao menos terem conhecimento deles. Nise se apóia em Jung para explicar as "coincidências" com os arquétipos coletivos.
Não bastasse a visita ao museu ser uma experiência única, ainda fomos privilegiados, ao nos abrirem portas usualmente fechadas aos outros visitantes. Entramos em salas e salas que continham o acervo guardado do museu. Um acervo imenso, que merece atenção e estudo. Porém é preciso ressaltar que muitas das obras ali não podem ser vistas apenas como material terapêutico, ou "arte de loucos". São materiais reconhecidamente denominados obra de arte. Emydgio de Barros, um dos internos e artistas, por exemplo, foi chamado por Ferreira Gullar de gênio. Ainda por cima encontrei o livro que eu procurava há tempos, "Imagens do Inconsciente", já esgotado. Está certo, o exemplar-raridade que estava lá no museu à minha espera está em francês. Parte da pequena edição que fizeram na exposição da França. Tudo bem, além de ler sobre esse assunto interessantíssimo, ainda pratico meu francês, já bem enferrujadinho, por sinal.
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