quinta-feira, 26 de junho de 2008

Minha (quase) primeira sombrinha

Se eu disser que é minha primeira, primeiríssima, sombrinha, não estarei dizendo bem a verdade. Pois houve uma outra, que eu comprei em Pequim, para visitar a Cidade Proibida. Cada um de nós comprou uma sombrinha ao descer do taxi, para enfrentar a fila debaixo da chuva. Depois ela ficou para sempre abandonada no hotel.

Mas esta agora é a primeira que compro assim, sozinha, por livre e espontânea vontade. E que provavelmente me abandonará primeiro. Sempre me recusei a comprar sombrinhas e guarda-chuvas, porque eu tinha uma teoria: "Quando a chuva é fraca, não tem necessidade. Quando a chuva é forte, não adianta." Mas, descendo do metrô no outro dia, começou a chover, havia um homem vendendo sombrinhas na saída, acabei comprando. E descobri que, para chuvas médias, ela quebra um galhão. Ontem, por exemplo, resolvi colocá-la na bolsa antes de sair de casa. Quando começou a chover, fiquei contente. Pela primeira vez, eu estava prevenida.

Ah, também descobri um ótimo uso para minha sombrinha! É assim: estou andando na rua, me protegendo da chuva normalmente. Mas se algum homem fica olhando de um jeito que eu não goste, aponto a sombrinha na direção dele. Além de cobrir meu rosto, ainda dá uma guarda-chuvada na cara dele, se ele se aproximar!!

Esperta mesmo era minha irmã, que desde criancinha andava de um lado pro outro com seu guarda-chuvinha amarelo, fosse para se proteger do sol, da chuva, ou de outras crianças.

sábado, 21 de junho de 2008

O céu de Copacabana

Hoje, quando o metrô abriu, eu já estava na porta esperando. Peguei o trem vazio, para estar em Copacabana às 5h30 da manhã. Eu sei, ninguém merece acordar tão cedo para trabalhar. E eu estava pensando nisso, quando cheguei ao posto 6, ainda sonolenta. Mas aquele céu... Pena eu não ter tirado uma foto para comprovar. Nuvens lilases no céu vermelho. Eu vi o sol nascendo na praia. Uma bola redonda refletida no mar, parecendo aquelas pinturas cafonas. Mas não era.

sábado, 14 de junho de 2008

Pré-estréia e Santa Teresa




Hoje o pensionato acordou cedo para a pré-estréia do filme "O guerreiro Didi e a ninja Lili". Adorei me ver pela primeira vez na telona e também rever a equipe.


Depois almoçamos e seguimos para Santa Teresa. Passeamos pelas lojinhas de artesanato e também foi muito gostoso.

sábado, 7 de junho de 2008

Histórias de taxista

A variação urbana para as histórias de pescadores são as histórias de taxistas. Ontem entrei no taxi e fiquei papeando com o motorista, um paulista que mora no Rio, filho de marroquinos, descendentes de italianos e espanhóis. Falávamos sobre o mau atendimento por parte de alguns caixas de supermercado. Olha a história que ele me contou:

Ele fez compras e, como troco, recebeu três reais e oitenta centavos em moedas de dez centavos. Ao que ele reclamou, a moça do caixa retrucou grosseiramente: "Se você não quer, me dá". Ele aceitou as moedas e foi para casa.

Ao longo de um tempo, ele ficou juntando inúmeras moedas de um centavo. Através de pessoas que ele conhecia, que trabalhavam em bancos e coisas do tipo, foi trocando dinheiro por moedas de um centavo. Um dia ele voltou ao supermercado, fez uma compra de quinhentos reais e entregou um grande saco de moedas como pagamento. Quando a moça questionou, ele disse: "Lembra dos 3,80 em moedas de dez centavos que você me deu de troco? Estou pagando em moedas de um centavo." A moça fez um escândalo, disse que ia chamar a polícia e chamou o gerente. Explicada a situação, o gerente disse que ela seria demitida, pela atitude que teve com o cliente. E completou: "Ele pagou na mesma moeda". O taxista corrigiu: "Na mesma moeda não. Paguei em moeda menor".

sexta-feira, 6 de junho de 2008

De volta ao mundo


Pensei que conseguiria respirar após o mestrado, mas até agora não tive descanso. Passei a semana vivendo o comercial da Unimed. Foram três dias de ensaio, mais dois de gravações, com uma equipe super bacana e elenco talentoso. Pra variar, acabei virando a rainha dos baixinhos. Entre as gravações, eu acabava tendo que brincar de pique-pega, girar criança no colo e jogar bola. E tem coisa melhor do que ficar com essa meninada fofa?